O ENTARDECER
Não há fim
Para um entardecer risonho
Retumbante de sonhos
Não há álibis
Para a brisa cantante
Memória da tua tez
do olor desta rosa
Que retine em algum ósculo
Ressoa nos sentidos
Os sonetos dançantes
Melodia...
Agonia...
Das folhas estagnadas
Das palmeiras doidivanas
Luzes ofuscadas
Perfumes da infância que me falam
Molhados nos olhos que volteiam
A felicidade bela do escuro
Nas brincadeiras dos vôos
Haverá o pairar da tua beleza
Da minha emoção
Que invade o entardecer
Bailando com as estrelas
e contemplando o luar...
Assim és, assim serás...