OBSCURA NOSTALGIA

Que penumbra nostalgia!

Sem rumo, sem trajeto, sem sentido.

Um pungente pudor, recato.

Uma repugnância de melancolia, asco.

Ah, que saudades! Que noites sombrias!

Que obscura esta Nostalgia!

Numa imundície repugnante de dor.

E num pântano lasso

Parece que vais morrer.

Ressalva o vulnerável vilão

Chamado Escuridão...

Inesperadamente vejo os clarões

E me escondo novamente na imensidão.

Perambulando nos meus sonhos,

Numa voluptuosa nostalgia.

Felekeche
Enviado por Felekeche em 05/02/2011
Reeditado em 26/02/2011
Código do texto: T2773303
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