Quando me deixas

Seja em manhãs corridas, tardes apáticas ou em longas noites

A dor da saudade aperta o meu pequeno coração

Que cinza ficou com várias tentativas falhas de deixá-lo vermelho,

Tirando-me a alegria para no seu lugar a solidão.

Fico com a mente fora do meu EU,

Perco minhas forças,

E fico:

Sem sorriso, sem esperança, sem ar, sem olhar, sem cor ou amor.

Como são difíceis essas coisas do coração,

Não quero aprender,

Quero esquecer,

Mas como?

Se você é minha boca, minha razão-emoção, oxigênio, castanho escuro, branco, calor.

Sempre que vais, prometo a mim mesma que ficarei bem, mas não!

E quando voltas, esqueço tudo e te amo outra, outra e outra vez...

Judy Cavalcante
Enviado por Judy Cavalcante em 05/02/2011
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