SAUDADE

Não sei o que faço c’oa saudade

Laço febril, lassidão coroada

Desfaz a pétala já desbotada

Se esvai em prantos...ansiedade

Gasta o grito triturando o peito

E na imóvel solidão fez-se morada

Tempo, movimento, mãos aladas

Levem, leve sonho desfeito

E nos destroços, traços, a ferida

Em repouso, a alma torturada

Torpor de mim mesma, estonteada

Fazer você dormir...seguir a vida!

Vivianna di Castro
Enviado por Vivianna di Castro em 03/02/2011
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