EM SONHOS...
Meu corpo febril,
Procura-te em sonhos,
Lasciva, a mil;
De olhos tristonhos,
Pensamentos libidinosos,
O querer afoito...
Teus braços generosos,
E o prazer do coito,
Num cio animal...
Despida de pudores,
No ventre virginal,
Sem muitos temores.
É mais que a vontade,
É todo um prazer,
Ser tua, é verdade,
Até o corpo cansar...
Miguel Jacó
Exalando um calor descomunal,
Nossos corpos assemelham-se em suor,
Parecemos está passando muito mal,
Na verdade somos desejos sem demora,
Já devíamos termos feito um acordo,
E nos jogado nos braços um do outro.
Te afago com segundas intenções,
E logo mais sanearemos nosso tesão.
Úmidas peles se tocam com arrepios,
As carências revelando-se agora,
Parecemos com dois animais no cio,
E transaremos até o romper da aurora,
Sairemos deste coito acabados,
Sem sustância nem se quer pra ir embora,
Mas as carnes satisfeitas agradecem,
As gostosuras que nossos corpos imploram.
Fomos afoitos e gulosos sem medidas,
Mas voltaremos para fazermos as despedidas.
Boa noite Nana Okida, sua criatividade poética redundaram neste seu irretocável poema, ao qual a minha alma poética compeliu-se a intera-lo, mas você já conhece as regras. Parabéns. MJ.
Meus poemas, não caminham solitários, precisam das tuas interações para sobreviverem...Obrigada pela generosidade e simpatia. Beijos!