É no silêncio que te espero
E o silêncio me crava as unhas
Pode ser que venhas
e não saberei o que dizer.

É na escuridão que te espero
E a escuridão me devora inteiro
Pode ser que apareças
e eu não possa te ver.

É na angústia que te espero
E a angústia me queima por dentro
Pode ser que voltes
e eu não te reconheça.

É no desespero que te espero
E o desespero me mata aos poucos
Pode ser que retornes
e eu não possa me lembrar mais
o que tanto esperava.

É na agonia que te espero
Sem saber até que dia
vão durar a espera e a agonia
de nunca mais te ver voltar.

Pode ser que não saibas
o quanto ainda te espero
corro o risco de não saber
de ti mais o que esperar

e eu espero
eu só espero...
Marcos Lizardo
Enviado por Marcos Lizardo em 25/01/2011
Reeditado em 29/07/2021
Código do texto: T2750125
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