Saudade das suas cidades
Quando fui a Campinas
Estavas em Manaus
Quando fui a Paris
Estavas na Yugoslavia
Agora entre as pernas
Possuo braços e laços desfeitos
E no peito, o defeito de querer te encontrar
E mesmo no calabouço dos meus sonhos
com as horas e marcas cicatrizes
o tempo é deserto no aterro do amor
o vento já passou e a chuva alaga o vazio em mim
E abaixo do riacho, no encaixo de frestas, o desafio
como romper as tranças e seguir sozinha um caminho?
e descambar ao mar corrente, trilhar o desejo,
E voar nos seus braços?
Mais uma vez te amar.