HORAS MORNAS



Clara como uma mão
que mergulha
e não deixa passagem

Um gesto acorrentado
Uma arquitetura sem dedos

Mãos amanhecidas
Cores vagas

Um sono aos pedaços nesse pra sempre
Estrelas desprendidas
Firmamento?

Sonoras lâminas
Pensamento esperando
Águas imprecisas

Horas mornas que
Deslizam... Deslizam... Deslizam...

Serpente Angel
Enviado por Serpente Angel em 12/01/2011
Reeditado em 29/07/2011
Código do texto: T2724364
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