SAUDADE DE BÁ

(Sócrates Di Lima)

 

A tarde em silêncio, no colo da noite se deitou,

E as mãos da lua a acariciou,

Lá fora a imagem noturna chegou,

E a chuva em brisa se transformou.

 

Maresia...

O som das ondas quebrando,

E debruçando no colo da areia se via,

Como se o mar e a praia se acariciando.

 

É o relato dela,

Imagem de poesia natural,

E eu aqui na saudade dela,

Sinto a brisa trazê-la de forma igual.

 

E a natureza pinta um mosaico de amor,

E ela, pintou ao final da tarde,

O que meu coração ansiava com ardor,

Era o seu toque de saudade.

 

E na verdade,

Olhando os riscos na areia,

Meu coração se enche de vaidade,

Leio a mensagem de minha sereia.

 

E na distância que meu coração reclama,

Faz a minha saudade trazê-la mais perto,

Sem estar na areia posso escrever que minha alma a ama,

Fazendo a distância ser pequena, decerto.

 

Ah! Basilissa, minha menina,

Olho aqui a imagem da sua saudade,

Um quê de carinho que me fascina,

Um que de nós na sua criatividade.

 

 

 

 

 

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 10/01/2011
Código do texto: T2721495
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