SAUDADE DELA
(Sócrates Di Lima)
Nada me deixa tão contente,
Do que ouvir a voz dela na minha mente,
Ao fechar os olhos na saudade da gente,
Me pego assim, do tipo, absurdamente sorridente.
Coração meu que chama por ela,
Como em meio a um campo de girassol,
Ecos de saudade dela,
Que soam em formas de raios de sol.
Que encanto,
Que vontade e tanto,
De cruzar cada canto,
Com ela amplificar meu canto.
E se eu grito que a amo aos quatro cantos,
É porque tamanha é minha vontade,
De expor meu sentimento de mil encantos,
Mesclados na mais intrépida saudade.
Não preciso de coragem nesta longa viagem,
Para dizer do meu amor por ela,
Ela é minha própria coragem,
Imagem dela que vive em mim, uma sentinela.
E se eu a amo assim nesta loucura,
É porque dentro de mim há razões suficientes,
Basilissa é da minha alma a cura,
Dos maus amores que me foram insuficientes.
Então posse dizer na certa,
Eu sou seu trovador e ela minha poetisa,
Na doce alegria que faz minha saudade certa,
Concreto é o meu renascimento no coração de Basilissa.