Transbordar

Transbordar

Transborda no corpo como uma torrente

Na borda fina da paixão

E vive eternamente como se fosse a ultima emoção.

Assim como a criança, que logo acorda sentindo solidão.

Não há soluços nem choro.

Apenas um grito abafado

Canto de desesperado

Numa manhã feita de ilusão.

Ah, este o amor que alimenta de sonhos, quimeras

Que tanto mata como inventa agora

Uma maneira de suportar a dor que devora.

Deste amor que já foi embora.

Toninho

28/12/2010

Toninhobira
Enviado por Toninhobira em 08/01/2011
Código do texto: T2717262
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