Que sina!
Que sina!
Ai que saudades do mar revolto, do vendaval,
das ondas gigantescas que impunham temor
do frio na barriga, do gosto do sal,
do suor gelado sob o céu assustador.
Ai que vontade de um pouco de aventura
que balance o meu juízo, me lance no incerto,
me resgate com ternura
e me traga pra mais perto.
Ai que maçante essa rotina
que me faz amolecer
na masmorra de uma sina
que só faz livre se na paixão viver.
Ai que vontade...
Ai que rotina...
Ai que saudades...
Ai que sina!
Lidia Sirena Vandresen
05. 01. 11