Festa No Céu

Foi numa festa outro dia,
Que eu comecei relembrar.
Faltaram tantos amigos,
Que essa lembrança
Me fez chorar.

Onde estará o nosso gênio,
Dos conhecimentos gerais?
O Joaquinzinho sabia tudo,
Sobre todos os papas,
Presidentes, Capitais...

A vida contigo foi dura,
Preferiu deixá-la para trás.
É Pedro, o mundo é cruel,
Em qual agora tu estás?

Seriedade, segurança,
Pouco tempo
Para se divertir, brincar.
Um nome bíblico por aí,
Saulo, Cristo veio lhe buscar!

Voz eloquente,
Nas ondas do rádio,
Sorriso fácil, brincadeiras tantas.
Onde estará agora o Rheuter?
Divertindo outros ouvintes,
Almas santas.

Quis viver a mil por hora,
E, viveu e gostou do que fez.
Fez amigos, festa, alegria.
Eli, o que estás aprontando aí no
Céu desta vez?

Sem se preocupar muito
Com o parangolê,
Na calma, na maré mansa, devagar,
sem perturbar ninguém.
Modesto até no nome.
Amigo para ficar.

Cantou, dançou, viajou,
Sorriu muito.
Brincou de conquistar simpatia.
Menina-moça, Aparecida que apareceu.
Simplesmente Maria.

Estudamos juntos e
Era divertido.
Estudioso, quieto, calado, inteligente.
Resolvera partir para conquistar seu espaço.
Tiago, pergunta ao Joaquinzinho,
Se ele está contente.

Eu não estou nem aí,
Que se dane a pressa.
Estou bem, assim, nada de luxo.
Ô Gilmar, que novilha é essa?

Não é assim mesmo
Que se faz um mundo covarde.
É preciso ser humilde e lutar,
Sem vergonha,
É, o Flávio ‘pité’ não teve vaidade.

A festa vazia aqui na terra,
Desfalcado o time
Dos amigos eternos meus.
Fortalecida a equipe dos anjos.
Um dia jogaremos juntos
Nesse time de Deus.
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                         Edir Gonçalves
                      egpoesias@hotmail.com