SAUDADE DOS BANCOS DA FACULDADE
(Sócrates Di Lima)

Saudade, palavra única,
Que representa tanto.,
Cada momento vivido,
Em qualquer canto.
Para falar dessa saudade,
Não tem rima.,
É uma saudade fantastica,
DE cada dia,
Nos bancos da faculdade.
Saudades dos bares noturno,
Dos papos dos intervalos,
Dos bailes nas boites,
Das brincadeiras com professores,
De tantos amores...
Das colas bem feitas,
Nas provas bimestrais,
De tantos amigos de fora,
Das pesquizas na biblioteca,
Do cineminha na sexta-feira,
Do chope no Pinguim,
Era assim,
As fugas da sala de aula,
Para ir ao motel,
Com a namorada.,
Äs chacrinhas,
Só pra farrear,
Nada de sacanagem,
Nem drogas,
Nem bebedeiras.,
Só pilequinhos,
Já que fazia parte.,
Tinhamos que manter a imageim,
De universitários.
Foram cinco anos,
Nós bem que mereciamos,
Pois foram cinco anos,
Que  não voltarão jamais.
Terminou a universidade,
Cada um foi para o seu lado,
Doutores nas suas escolhas,
Juizes, advogados, promotores,
Delegados, procuradores,
É tão bom recordar,
Dos bancos da faculdade,
Não eramos pervertidos,
Nem santos também,
Eramos gente boa,
E não foi atoa,
Que demos sentido ás nossas vidas,
Deus seja louvado, pois,
Eramos apenas estudantes universitários.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 15/12/2010
Reeditado em 16/12/2010
Código do texto: T2674132
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