Infinita espera
 

 
Parece que a vida é feita,
De longa e infinita espera
E de amores e desencontros.
E no meu caminhar sozinha,
Olhando para as estrelas,
Sigo a chorar pelos cantos.
 
Nesse viver sem carinho,
Triste, só e desiludida,
Tudo o que fiz foi sonhar.
Sigo o caminho da vida
Só encontrando alegria,
Quando estou a poetar.
 
Onde foi parar o riso,
Que ainda ouço o eco,
Cadê o meu paraíso?
E aquela felicidade,
Que havia em meu viver.
E que agora já não sinto?
 
Sei que em algum lugar,
O meu amor há de estar,
Também a minha procura.
E quando ele chegar,
Por certo irei reencontrar,
O meu mundo de ternura.