A SAUDADE SEM DISFARCE
 



A saudade que me paralisa,
Quando penso em você,
Das prosas e ditos em alto,
Dos cantos e encantos seus.
 
A saudade como um rio,
Um amor sem fim, obscura,
Transigente e intrigante,
Persistente que deixa doente.
 
De um lado para o outro,
Impaciente, sem sono,
Pensante, não louco, sem fome,
Para, impune, sem consequências.
 
A saudade que dói, por amor,
Um amor platônico despedaçado,
Sem disfarce, sem ardor,
Infinito, indestrutível e valioso.
 
 
 
 
 
 
 
 
POEMAS ANOTADOS. Edinaldo Formiga. São Paulo: 22/07/06.
Edinaldo Formiga
Enviado por Edinaldo Formiga em 13/12/2010
Código do texto: T2669606
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