GABRIEL

“GABRIEL”

Tu trouxestes em sua verve

A bela inocência

Carência não existia

Mais que uma vida

Inocência inocente

Para o medo,

Inocente para o desespero,

Inocente para que se abrace

E para que se banhe em um beijo

Quando meus lábios se abrem

Temente a beleza de suas faces

Rosadas e folheadas

Como quando se tem

Um sonho bom

Adoçadas com a ternura das manhãs

Que se opinam

E que ninam Gabriel

Pelo vermelho de todas as maçãs

Pelo encontro do éden e do avelã

Lã que aquece

A vida cristã

Que de anciã

Tornar-se jovial

Aurora boreal

Outrora carnal,

Torna-se em seu sorriso

Magistral

E possibilita a todos

Que se aventurem amar-lhe

E ao fazê-lo,

Tornarem-se imortal.

Omar Gazaneu
Enviado por Omar Gazaneu em 13/12/2010
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