GABRIEL
“GABRIEL”
Tu trouxestes em sua verve
A bela inocência
Carência não existia
Mais que uma vida
Inocência inocente
Para o medo,
Inocente para o desespero,
Inocente para que se abrace
E para que se banhe em um beijo
Quando meus lábios se abrem
Temente a beleza de suas faces
Rosadas e folheadas
Como quando se tem
Um sonho bom
Adoçadas com a ternura das manhãs
Que se opinam
E que ninam Gabriel
Pelo vermelho de todas as maçãs
Pelo encontro do éden e do avelã
Lã que aquece
A vida cristã
Que de anciã
Tornar-se jovial
Aurora boreal
Outrora carnal,
Torna-se em seu sorriso
Magistral
E possibilita a todos
Que se aventurem amar-lhe
E ao fazê-lo,
Tornarem-se imortal.