COM SAUDADE, FLÔRES
Vem a lágrima, fria amargura,
chora o coração, lastimoso pranto;
gotas amargas da perdida ternura.
Vem o triste, desconsolado verso,
letras chorando o fim da paixão
e em tristeza tanta, imerso.
Vem a saudade em rubras côres,
peito adentro, entristecendo a alma;
murchas rosas, desfalecidas flôres.
Então, engolindo as mágoas sentidas,
ramalhetes faço, só de agonias;
junto desilusão, tristezas vividas
e mando-te em pétalas o amor que havia.