“Há de haver algum lugar
Um confuso casarão
Onde os sonhos serão reais
E a vida não
Por ali reinaria meu bem
Com seus risos, seus ais, sua tez
E uma cama onde à noite
Sonhasse comigo
Talvez”
(A Moça do Sonho – Chico Buarque/Edu Lobo)
Nunca sonhei contigo antes
E se agora sonho, eu sei
Nunca mais vou te ver...
Eu não queria ainda ter
Esses sonhos confusos
E quase estranhos
De tão impossíveis...
De vires pela rua do parque
Sorriso, abraços, perfume
Cabelos, braços e pernas
Depois outra cena
Teus cabelos à janela
Beijados por raios de sol
Acariciados pela brisa da tarde
E teu olhar perdido em distâncias
No teu silêncio todas as canções
E eu entro e saio do sonho
Uma mesma porta
Sempre uma nova janela
Tua nudez no banho
Teu corpo na cama
Tuas mãos estendidas no infinito
Oferecendo o que não sei se é meu...
Tuas mãos escorregam das minhas
Sobra alguma vida e lá um abismo
Então me soltas e sou eu que caio
E me fitas os olhos estranha e sorris
De eu tanto cair, de eu tanto cair
E me estranhas, será que morri?
No inconsciente desses sonhos
Onde a gente ainda não esqueceu
O que tu és e o que sou eu...
Sou eu, acordo atônito e levanto
Lua me chama à sacada, vou ver
Mais um olhar a se perder na escuridão
E pensamentos que vagarão ermos
Sempre entre a vida e o sonho...
Ainda não morreu
O que o sonho não esqueceu
Tanto motivo por que não durmo
E nem penso, mas não sei esquecer
A não ser que o sonho esqueça antes
Antes da noite em que eu morrer
Mas eu agora só queria sonhar
Somente o que consigo esquecer...
Nunca sonhei contigo antes
E se agora sonho, eu sei
Não consigo esquecer...
Um confuso casarão
Onde os sonhos serão reais
E a vida não
Por ali reinaria meu bem
Com seus risos, seus ais, sua tez
E uma cama onde à noite
Sonhasse comigo
Talvez”
(A Moça do Sonho – Chico Buarque/Edu Lobo)
Nunca sonhei contigo antes
E se agora sonho, eu sei
Nunca mais vou te ver...
Eu não queria ainda ter
Esses sonhos confusos
E quase estranhos
De tão impossíveis...
De vires pela rua do parque
Sorriso, abraços, perfume
Cabelos, braços e pernas
Depois outra cena
Teus cabelos à janela
Beijados por raios de sol
Acariciados pela brisa da tarde
E teu olhar perdido em distâncias
No teu silêncio todas as canções
E eu entro e saio do sonho
Uma mesma porta
Sempre uma nova janela
Tua nudez no banho
Teu corpo na cama
Tuas mãos estendidas no infinito
Oferecendo o que não sei se é meu...
Tuas mãos escorregam das minhas
Sobra alguma vida e lá um abismo
Então me soltas e sou eu que caio
E me fitas os olhos estranha e sorris
De eu tanto cair, de eu tanto cair
E me estranhas, será que morri?
No inconsciente desses sonhos
Onde a gente ainda não esqueceu
O que tu és e o que sou eu...
Sou eu, acordo atônito e levanto
Lua me chama à sacada, vou ver
Mais um olhar a se perder na escuridão
E pensamentos que vagarão ermos
Sempre entre a vida e o sonho...
Ainda não morreu
O que o sonho não esqueceu
Tanto motivo por que não durmo
E nem penso, mas não sei esquecer
A não ser que o sonho esqueça antes
Antes da noite em que eu morrer
Mas eu agora só queria sonhar
Somente o que consigo esquecer...
Nunca sonhei contigo antes
E se agora sonho, eu sei
Não consigo esquecer...