Varal de carruagem
À deriva de um oceano infinito por que te esquivas?
A beleza oculta suspensa em toda a luz de tua alma se acende
- enquanto -
violetas ocultas nas crisálidas do invisível celestial avivam as horas.
E eu me pergunto: por que te guardas?
Pétalas noturnas de orvalho cintilam castiço desejo escarlate
- enquanto –
luas cálidas no céu suplicam os teus sorrisos.
Conheço os teus passos e então por que foges?
A amplitude do élan revela as tuas partituras ancestrais
- enquanto -
nas curvas do amor o teu olhar se esconde.
À espera de outros sóis teu rosto se esvai na força do deus dos ventos.
E só me resta esperar
{enquanto as flores perfumam meus sonhos}
ou talvez se esquecer de teu reino de glórias.