Varal de carruagem

À deriva de um oceano infinito por que te esquivas?

A beleza oculta suspensa em toda a luz de tua alma se acende

- enquanto -

violetas ocultas nas crisálidas do invisível celestial avivam as horas.

E eu me pergunto: por que te guardas?

Pétalas noturnas de orvalho cintilam castiço desejo escarlate

- enquanto –

luas cálidas no céu suplicam os teus sorrisos.

Conheço os teus passos e então por que foges?

A amplitude do élan revela as tuas partituras ancestrais

- enquanto -

nas curvas do amor o teu olhar se esconde.

À espera de outros sóis teu rosto se esvai na força do deus dos ventos.

E só me resta esperar

{enquanto as flores perfumam meus sonhos}

ou talvez se esquecer de teu reino de glórias.

Verônica Partinski
Enviado por Verônica Partinski em 06/12/2010
Reeditado em 06/12/2010
Código do texto: T2655924
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