N O S I L Ê N C I O D A N O I T E

É noite!

Silêciosa e triste.

Ouço ao longe o mar bravio a cantar.

A distância em que estou,

vejo, imagináriamente os peixes deslizando,

ao son das ondas, que se quebram nos rochedos.

Ah!

Que mêdo!

Os mistérios da vida,

não são desvendados tão facilmente.

E a lua emocionada.

Flutua num imenso mar de estrelas cintilantes.

Com seu brilho sob o manto negro do céu.

E a lua, continua.

A iluminar o trabalho

de um pescador solitário.

É noite!

Silenciosa e reconfortante,

e eu, em minha solidão,

recordo tudo que vivi ao seu lado.

Olhando o céu.

Contando estrelas.

A beira mar.

Pisando na areia.

Hoje!

Fico na esperança de ainda poder vê-la

Sim,vê-la entre meus braços.

Mais quem sou eu?

Se ontem nada fui

o que serei amanhã?

Só um reecontro nosso

´poderá me dizer.

Se eu ainda sou alquém para você

No silêncio da noite.

No silêncio do reecontro.

No silêncio da saudade.

No silêncio do olhar.

Poderemos esquecer o passado,

e voltar a se amar.

Escrito em 04/12/2010

oliveira poeta
Enviado por oliveira poeta em 05/12/2010
Código do texto: T2654900
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.