QUANDO A SAUDADE BATE FORTE
(Sócrates Di Lima)
Quando a saudade bate forte,
Pego o telefone e disco o número dela.,
E sempre tenho sorte,
Não importa a hora, falo com ela.
Tanto carinho, tanta ternura,
Tanta saudade a gente mata.,
Sua voz meiga me reestrutura,
Na base do amor que não nos falta.
E a saudade a gente espanta,
Sorri com o maior prazer,
De estar matando a saudade tanta,
Tudo a gente faz acontecer.
Momentos tão belos e tão nosso,
Que ficamos horas e horas palavreando.,
Ela distante pode e eu também posso,
Matar nossa saudade cantando.
E com tanto carinho ela me pede para cantar,
E eu canto,
Não sou cantor, mas, só para ela me faço afinar,
Como um poeta, passo a cantarolar.
E ela, suspira ao meu repertório,
Canções singelas e que faz novas saudades sentir.,
Não importa o gênero, mas, o cantar é notório,
Ela, com o coração se prostra a me ouvir.
A primeira canção.,
Onde estará o meu amor.,
É Bethania na gravação,
E eu canto com louvor.
E vem a segunda melodia,
Ah! É o menino da Gaita.,
De Sérgio Reis, essa cantoria,
Que me traz nostalgia baita.
Ah! A terceira canção,
Deixa a estrada me levar.,
Juliano Cezar canta com emoção,
E eu canto, quase faço ela chorar.
Depois de tanta emoção musical,
Sem muito afinamento.,
Canto uma musica raiz de tom emocional,
Que faz Basilissa suspirar de contentamento.
E eu passo a cantar,
A musica, é Couro de Boi.,
Cantam Tonico e Tinoco, no caipira pronunciar,
E é assim, que tudo foi.
Ao telefone, ou com mais fervor, em momento pessoal,
Canto para ela ninar, com emoção, saudade e acalanto.,
Não importa o gênero musical,
O que importa é para quem eu canto.
(Ribeirão Preto-SP., 03/12/2010 - 11h24min.)