Herança eterna.
Transe...
Nem sei como
A porta não abre
Espero alguém
Faço contas do tempo
Quem olha
Pensa que sou maluco.
Não era assim
Parece que a maturidade
Joga contra o sentimento
Erro não houve
Talvez segredos...
Mas sou inocente.
A prova é cruel
Na cozinha bebo café
Na sala ligo a televisão
A distração que não vem
O palco é ali mesmo
Sentado no sofá.
Agora uma dor me invade
A cabeça já não pensa
Estou no poço
Perdido da arte
A matéria desobedece
Pego no sono sem querer
Esqueço de tudo.
Talvez tenha sido fraco
Mas o tempo não me permite
Sentir outro amor.