A ÚLTIMA VEZ
A última vez que a vi,
Tristonha olhando o mar,
Os cabelos soprados pela brisa,
E os pensamentos muito além das ondas.
E triste fiquei também.
Ao avistar o corpo quieto sentado,
Largado no banco defronte a praia anoitecida,
O mesmo corpo que tanto se aninhou em mim.
Viajei no seu pensamento,
Deduzi a tristeza do olhar perdido,
Embalada pelo som das ondas quebradas,
Morrendo na areia como morreu tudo que fomos.
Desisti de lhe abordar,
Para um último olhar e um adeus,
Melhor levar em minha garupa repleta,
Das tantas lembranças do tanto que nos amamos.
A última imagem da tua silhueta,
Desenhada na penumbra da noite de meia lua,
Ao som do mar cintilado pelas luzes da beira mar,
Estão ainda tão vivas e alimentando tanta saudade já suavizada.
Tantas vezes voltei ali,
Buscando a mesma imagem guardada,
E sozinho olhei o mar, escutei o som das ondas,
Sem nem mesmo tua silhueta para me fazer companhia.
A última vez que a vi,
Tristonha olhando o mar,
Os cabelos soprados pela brisa,
E os pensamentos muito além das ondas.
E triste fiquei também.
Ao avistar o corpo quieto sentado,
Largado no banco defronte a praia anoitecida,
O mesmo corpo que tanto se aninhou em mim.
Viajei no seu pensamento,
Deduzi a tristeza do olhar perdido,
Embalada pelo som das ondas quebradas,
Morrendo na areia como morreu tudo que fomos.
Desisti de lhe abordar,
Para um último olhar e um adeus,
Melhor levar em minha garupa repleta,
Das tantas lembranças do tanto que nos amamos.
A última imagem da tua silhueta,
Desenhada na penumbra da noite de meia lua,
Ao som do mar cintilado pelas luzes da beira mar,
Estão ainda tão vivas e alimentando tanta saudade já suavizada.
Tantas vezes voltei ali,
Buscando a mesma imagem guardada,
E sozinho olhei o mar, escutei o som das ondas,
Sem nem mesmo tua silhueta para me fazer companhia.