FOTOGRAFIA DO PASSADO
Sou da saudade descendente,
da luz que ilumina
da claridade da lamparina,
sou da tristeza a nascente.
Sou do signo da solidão.
Da noite que não amanhece
da lembrança que não esquece,
sou a febre de um coração.
Sou tristeza? Sou vivo ainda,
sou, uma voz que não fala
sou o eremita que se cala,
ao ver o dia que finda.
Sou uma ave que nao voa,
tenho o coração derrotado,
sou fotografia do passado,
uma mensagem que não ecoa.
Tudo isso o destino me deu?
Sempre fui ave de rapina
que com alegria não combina,
depois que me esqueceu.
Sou da saudade descendente,
da luz que ilumina
da claridade da lamparina,
sou da tristeza a nascente.
Sou do signo da solidão.
Da noite que não amanhece
da lembrança que não esquece,
sou a febre de um coração.
Sou tristeza? Sou vivo ainda,
sou, uma voz que não fala
sou o eremita que se cala,
ao ver o dia que finda.
Sou uma ave que nao voa,
tenho o coração derrotado,
sou fotografia do passado,
uma mensagem que não ecoa.
Tudo isso o destino me deu?
Sempre fui ave de rapina
que com alegria não combina,
depois que me esqueceu.