Elegia a uma amiga

Onde está minha amada

A amiga querida onipresente em minha vida

Aquela que ouve-me deitado no colo

As desilusões da alma que chora machucada

Quem me consolará dos males da paixão

Se já não tenho a confidente fiel para acalentar meu coração

Tão desprezada trocada pela namorada

Sempre pronta a acolher-me sem pensar nas mágoas passadas

Egoísta que sou, machuco e não vejo

Distraído pela ilusão do desejo da amante adorada

Esqueço do amor de quem me ama inconformada

Não ligo não visito, não lembro de seus fraternos beijos

Ah volta, volta pra mim porque sinto sua falta amiga de verdade

Juro-te amor eterno nunca abandonar-te, isso peço-lhe em piedade

Vi que o amor das mulheres é inconstante e complicado

E o amor dos amigos sereno transparente, eterno e infindável.

Eladio Carvalho
Enviado por Eladio Carvalho em 17/11/2010
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