Elegia a uma amiga
Onde está minha amada
A amiga querida onipresente em minha vida
Aquela que ouve-me deitado no colo
As desilusões da alma que chora machucada
Quem me consolará dos males da paixão
Se já não tenho a confidente fiel para acalentar meu coração
Tão desprezada trocada pela namorada
Sempre pronta a acolher-me sem pensar nas mágoas passadas
Egoísta que sou, machuco e não vejo
Distraído pela ilusão do desejo da amante adorada
Esqueço do amor de quem me ama inconformada
Não ligo não visito, não lembro de seus fraternos beijos
Ah volta, volta pra mim porque sinto sua falta amiga de verdade
Juro-te amor eterno nunca abandonar-te, isso peço-lhe em piedade
Vi que o amor das mulheres é inconstante e complicado
E o amor dos amigos sereno transparente, eterno e infindável.