Saudade pela janela

Luz que me dera,

sem racionalidade,

beijo sem gosto,

espera...

Significações angustiantes,

medo e desejo,

te cubro de anseios,

diamante.

Ar enquanto lar,

espaço mitificado,

o segredo é viver só,

se não angustiado.

Folha que se deixa levar,

por um vento de verão,

as vezes faz lembrar,

solidão.

Segundos a escrever,

versos sem direção,

que fluem do infinito,

perfeição.

O que resta é o olhar,

saindo pela janela,

refletindo a saudade,

que sempre sinto dela...

Rogildo de Oliveira
Enviado por Rogildo de Oliveira em 17/11/2010
Reeditado em 03/03/2012
Código do texto: T2619796
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