SAUDADE...SAUDADE...SAUDADE
(Sócrates Di Lima)

Saudades de Basilissa na ponta da caneta,
Sobre um papel crepom.,
A poesia nasce em faceta,
Que bom.,.que bom...que bom...

Pensei que havia me perdido,
Em meio a solidão que me tenta.,
Fujo, procuro abrigo,
Na saudade que meu peito ostenta.

É na ponta da caneta,
Que escrevo minha vontade.,
Na vóz que ouço numa fresta,
Deixada no coração da saudade.

Não me entrego fácil,
Nem me corrompe a solidão.,
Acho muito dificil,
Tirar essa mulher do meu coração.

Na ponta da caneta escrevo,
Os seus mil poemas de amor.,
Um a um se torna um acervo,
Escrito nestas cartas deste trovador.

E por tantos minutos vividos,
Sonhos realizados tantos.,
Foram intensos, insanos, porem queridos,
Em dois corações tomados por mil encantos.

Canto,...canto...canto...
E ninguém calará minha voz,
Eu canto a saudade no meu canto,
Saudade intensa de nós.

E cada momento vivido com amor,
Reflete no espelho da minha verdade.,
Sinto que meu verso é tambor,
Que repica, saudade...saudade..saudade...


Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 11/11/2010
Reeditado em 03/12/2010
Código do texto: T2610279
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