SAUDADE...SAUDADE...SAUDADE
(Sócrates Di Lima)
Saudades de Basilissa na ponta da caneta,
Sobre um papel crepom.,
A poesia nasce em faceta,
Que bom.,.que bom...que bom...
Pensei que havia me perdido,
Em meio a solidão que me tenta.,
Fujo, procuro abrigo,
Na saudade que meu peito ostenta.
É na ponta da caneta,
Que escrevo minha vontade.,
Na vóz que ouço numa fresta,
Deixada no coração da saudade.
Não me entrego fácil,
Nem me corrompe a solidão.,
Acho muito dificil,
Tirar essa mulher do meu coração.
Na ponta da caneta escrevo,
Os seus mil poemas de amor.,
Um a um se torna um acervo,
Escrito nestas cartas deste trovador.
E por tantos minutos vividos,
Sonhos realizados tantos.,
Foram intensos, insanos, porem queridos,
Em dois corações tomados por mil encantos.
Canto,...canto...canto...
E ninguém calará minha voz,
Eu canto a saudade no meu canto,
Saudade intensa de nós.
E cada momento vivido com amor,
Reflete no espelho da minha verdade.,
Sinto que meu verso é tambor,
Que repica, saudade...saudade..saudade...