ETERNA PRIMAVERA
Rua erma e tão deserta
uma imagem que não desperta,
a bela vida, em minha visão.
Não e natureza pura, o asfalto
por isso, considero um assalto,
para a minha pobre imaginação.
Trás me tanta saudade
de uma pura simplicidade,
que sempre via lá no sertão.
No pensamento não encerra
a lembrança da estrada de terra
toda cercada por plantação.
Agora, no olhar desse morador
parece ver lá ainda uma flor,
e aqui, nem posso ver o chão.
Sinto que foi tudo invertida
significa bem menos a vida,
por que não vejo mais o ribeirão.
Ai, meu Deus, quem me dera
que numa eterna primavera,
nunca faltasse para a flor, o botão.
Que enfeitasse essa avenida
seria tão bela! Mais colorida,
se não mudasse ,essa estação.
Rua erma e tão deserta
uma imagem que não desperta,
a bela vida, em minha visão.
Não e natureza pura, o asfalto
por isso, considero um assalto,
para a minha pobre imaginação.
Trás me tanta saudade
de uma pura simplicidade,
que sempre via lá no sertão.
No pensamento não encerra
a lembrança da estrada de terra
toda cercada por plantação.
Agora, no olhar desse morador
parece ver lá ainda uma flor,
e aqui, nem posso ver o chão.
Sinto que foi tudo invertida
significa bem menos a vida,
por que não vejo mais o ribeirão.
Ai, meu Deus, quem me dera
que numa eterna primavera,
nunca faltasse para a flor, o botão.
Que enfeitasse essa avenida
seria tão bela! Mais colorida,
se não mudasse ,essa estação.