MEU OLHO, MEU ESPELHO
(Sócrates Di Lima)
Com o meu olhar eu busco a estrela que me guia,
Na constelação, a mais bela.,
Reflexos que a Iris faz valia,
Avalia, a estrela singela.
Basilissa, és uma pequena grande estrela,
Que se faz tão grande quanto seu brilho.,
Na constelação em que posso vê-la,
Sigo seu trilho.
Minha estrela cadente,
Estrela D´alva.,
Estrela do Oriente,
Bela, sem ressalva.
E no meu olhar o medo,
Dessa estrela se esconder.,
Abrindo meu segredo,
De por ela me perder.
E no brilho dessa luz que me anima,
Como um átomo de vida lúcida.,
Estrela que se faz menina,
Desfolhando o outono da minha vida.
Meu olho, meu caminho,
Visão extrema da minha alma nua.,
Reflete a estrela que não de deixa sozinho,
Perambulando pela minha rua.
E desse olhar quase silencioso,
Pigmentos de sonhos colorem meu pensamento,
Na linha do horizonte cauteloso,
Sigo minha estrela no firmamento.
E quando me deito na minha mansidão,
O olhar cerrado transpõe a minha mente.,
Transportando as carências do meu coração,
Em lampejos e sonhos, com minha estrela cadente.
Basilissa, e nesse olho que me orienta.,
Ostenta um olhar infra-vermelho.,
Que o mundo que ostenta,
Faz do meu olho, o meu espelho.