NÃO EXISTE O SOL
Luzes, que os sonhos devoram,
e de meus pensamentos isolam,
por demorar tanto o amanhecer...
Que mantém o quarto tão escuro
deixando o cérebro num apuro,
não vendo a hora do sol nascer.
Ai, mas como tanto queria
não lamentar numa poesia,
e essa claridade pudesse ver.
Sair desse mundo que me isola,
pedindo ao destino, por esmola,
que leve, a vontade de morrer.
No quarto que cheira o vinho,
dói, a saudade de seu carinho,
nem ela, estou conseguindo ver.
Tento fugir, nas dobras do lençol
parece, que já não existe o sol,
para quem, não cosegue esquecer.
Luzes, que os sonhos devoram,
e de meus pensamentos isolam,
por demorar tanto o amanhecer...
Que mantém o quarto tão escuro
deixando o cérebro num apuro,
não vendo a hora do sol nascer.
Ai, mas como tanto queria
não lamentar numa poesia,
e essa claridade pudesse ver.
Sair desse mundo que me isola,
pedindo ao destino, por esmola,
que leve, a vontade de morrer.
No quarto que cheira o vinho,
dói, a saudade de seu carinho,
nem ela, estou conseguindo ver.
Tento fugir, nas dobras do lençol
parece, que já não existe o sol,
para quem, não cosegue esquecer.