DO OUTRO LADO DO RIO
DO OUTRO LADO DO RIO
DO OUTRO LADO DO RIO BEM LÁ DISTANTE;
VÊ-SE UM PAREDÃO DE ÁRVORES VERDEJANTES.
UM BARCO SOBE O RIO,
E A LUZ DO SOL PARECE QUE BRILHA MAIS FORTE;
LEMBANÇAS DE TUDO QUE SE QUIS E NÃO SE VIU;
O BARULHO DO MOTOR SOA COMO MELODIA SUAVE
E EU ME DESAFIO.
AONDE IRÁ AQUELE BARCO?
QUAL O SEU DESTINO?
CHORA O MEU EU MENINO
POR NÃO CONSEGUIR ENTEDER;
COM PODE TANTA IMENSIDÃO HAVER;
QUE OS MEUS OLHOS NÃO CONSEGUEM ALCANÇAR.
DO OUTRO LADO DO RIO;
SERÁ QUE AQUELE MUNDO É
CHEIO OU VAZIO?
DAS ÁGUAS QUE VERTEM DOS MEUS OLHOS
PRA NO TEU SEIO DESAGUAR.
ABRIL/2004, BELÉM DO PARÁ.
PEDRO FERREIRA SANTOS (PETRUS)