SAUDADE
(Sócrates Di Lima)
 
Dir-vos-ei da saudade insana,
Que queima no tempo sem apagar a chama
Esta saudade profana
Que desdenha o amor desde a cama.
 
Dir-vos-ei, no entanto,
Que a saudade é tanta.,
Que o tempo não se apaga nem seca o pranto,
 Por um amor que nas sombras do tempo se agiganta.
 
E, por este meu olhar nu eu te busco...
Abro a janela do meu amanhã e não te vejo lá...
Então, triste, eu me lembro...no meu lusco-fusco...
Deixei-te sair de mim,
Quando eu mesmo me perdia.
 
Fiz-te substituída, enfim,
Por uma saudade que me consome noite e dia.

Dir-vos-ei que numa tarde chuvosa,
Em um banco qualquer.,
Sob um guarda-chuvas minha alma ansiosa,
Afoga na saudade daquela mulher.

Da mulher que mudou minha vida,
Da mulher querida.,
Que será meu sempre, meu tema,
Pois, Basilissa é minha saudade, o meu maior poema.
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 25/10/2010
Reeditado em 24/11/2010
Código do texto: T2578574
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