SAUDADE
(Sócrates Di Lima)

Escreveria o poeta,
- A saudade é muito maluca!.
E ele tem razão, na certa,
A saudade é um tiro na nuca.

A saudade pega,
E quando pega, pega pra valer.,
Onde a gente estiver, há a entrega,
Desse momento sem se perceber.

Ah! Mas, tirando os presságios,
A saudade até que é boa.,
Coloca o sentimento em estágios,
Que faz a gente buscar aquela pessoa.

A saudade é bicho doido,
E eu sou mais ainda.,
Portanto a saudade não é sentimendo doído,
É o amor guardado, distante, e ela é bem vinda.

As vezes sinto saudade de mim,
Quando não tinha saudade de nada.,
Mas, era um tempo ruim,
Quem não tem saudade, é mera porta fechada.

E eu tenho saudade,
De cada dia vivido no meu amor intenso.,
Me trouxe tanta felicidade,
E um prazer de amar, imenso.

Minha vida sem esse amor, está vazia,
Preenchida somente com a saudade.,
Lembranças de cada dia,
Que fez-me senhor da minha vontade.

E louca que é esta saudade de Basilissa sentida,
Que a escrevo no livro santo deste meu amor.,
Esta saudade representa uma vida inteira vivida,
Esperando este amor, dono do meu tempo, sim senhor.

E como diria o poeta,
Amar é renascer do ventre da felicidade.,
É crescer alimentado por uma alma certa,
Que faz meu coração ser movido por esta inevitável saudade.


Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 25/10/2010
Reeditado em 24/11/2010
Código do texto: T2577424
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