SILÊNCIO DA RUA


Hoje, só a lembrança me resta,
de saudosas noites de seresta,
de quando cantava uma canção.
Olhando agora o silêncio da rua,
sinto que também  a lua,
sente a falta daquele violão.

Estou sentindo o peso da idade,
mas vejo, que a alma tem saudade,
uma dor que machuca e maltrata.
Fica na recordação do companheiro,
a voz suave desse ex violeiro,
de quando, cantava em serenata.

Acompanhando  a noite de luar,
outros, cantarão em meu lugar,
terá meu apoio e minha torcida.
Foi aquele, meu tempo de glória,
que está gravado na memória,
por que enfeitaram minha vida.
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 21/10/2010
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