Amor de longe

O vento sopra, o fogo queima,

a chuva molha, a terra guarda,

a paixão que é plena...

O fruto é colhido,

se com cuidado o amigo,

amor ou amante,

lembre-se que antes,

um olhar está distante,

não para desejá-lo,

como tal triunfo,

do mais eterno sopro da vida.

Se ninguém apaga, eu apago,

enfim, é minha corrida,

dos escombros,

pedaços pequenos, insignificantes,

olho mais adiante e lá está minha vida,

sendo carregada por alguém,

que foge dos meus olhos,

com traços fortes e sentimentos interessantes,

que não gosta de olhar para trás.

Sua vida é se perder pelo mundo,

livre e sem gana,

viajando sempre a conhecer tudo e todos,

só que meus desejos lubrificam as veias,

encravadas de amor por todo o meu corpo,

tornando minha vida pequena,

por conta da distância.

E você humildemente,

semeia no meu leito de solidão,

o sabor da esperança...

Rogildo de Oliveira
Enviado por Rogildo de Oliveira em 17/10/2010
Reeditado em 17/10/2010
Código do texto: T2561549
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