Arquitetura de um amor
Arquitetura do amor
São estes olhos
Que me fascinam.
Do beijo na boca que me faz errante
Em sonhos livres de amor sem fim
Por que ciúmes se os meus são teus?
Como viver sem este amor alucinado
fervente sangue apressado.
Dias ardentes com momentos de caricias
Você era minha parte delicia
Por que relegar o amor que lhe queima?
Nunca mais seus olhos nos meus
Nunca mais noites sem fim
Nunca mais o corpo na febre louca
Nunca mais a maciez nas mãos
Por que viver assim nesta distancia?
Ver-te e não ter-te
suplicio sem fim
No desejo apaixonado do abraço
Minhas mãos se arvoram nervosas
Corpo implora regaço.
Por que não vem logo me amar?
Toninhobira
03/10/2010