S A U D A D E ...

Às vezes caminhamos

Usando os seus pés

Voamos com suas asas,

Emprestamos suas canções

Ou viajamos sem rumo

Furtivos em seu covés

Como ignorá-la

Se está em nós como um mantra!

Como ave já acostumada

Em que se abrindo a gaiola

Ela sai, mas retorna...!

É o pó de ontem que ainda decanta!

José Alberto Lopes.®

Set. 2010