Des- Caminho!
Des- Caminho!
Caminho...
Des-caminho...
Sozinha, absolutamente...ninguém
A minha espera...no fim da estrada.
Mãos abandonadas, inseguras...
Olhos cegos ...nada observam,
Não há passado, nem presente.
In-delével futuro!
Sigo...
Sozinha...estrada incerta...deserta.
Nem uma mão para ferir...nem tão pouco acariciar.
Sozinha...
Caminhos incertos...
Estradas desertas.
Os sons...
Espalham-se no nada,
As cores...
Camuflam seus tons.
Os alaridos dos pássaros...feneceram,
A algazarra das crianças, perderam-se no esconde-esconde.
A vida...
Deixou seu sorriso escancarado...
Segue com semblante carrancudo...
Sem sol...
Tateia diante das adversidades ...
Misturam-se...passado e futuro,
Diluindo-se o presente.
Na ausência deste presente,
Eu que nasci para fazer versos...
Muitas vezes desconexos...
Encontro-me...
À beira deste labirinto chamado vida,
Onde as águas deste rio...
Me chama...me chama...me chama...