Ontem é Hoje, Naquele Horizonte (Amanhã)
Há pessoas que morrem de saudade.
Muitas pessoas ja morreram de saudade…
Elas fixavam o olhar,
Que não incidia sobre nenhum objeto
Era um olhar através.
Olhos fixos num infinito
Que ninguém podia ver,
E só elas podiam sentir…
O sintoma era
A saudade
E o mal, chama-se Banzo.
Morrer de banzo
É sentir que nada é mais importante
Na vida que o objeto da saudade
Morrer de banzo é morrer apaixonado.
Contemplar ao longe o objeto do prazer
E nada mais ser mais importante,
Nada mais satisfazer,
Nada mais fazer sentido,
A não ser a presença daquela ausência…
Olhar fixo num horizonte
Que está além,
Impossível de chegar.
Sem mais tempo para alcançar.
Olhar dócil,
Olhar frágil,
Olhar sofrido…
Olhos que ficam só olhando,
Até que tudo escurece.
É quando a chama da vida se apaga
Numa dimensão limitada,
Para acender-se para eternidade.
Ibernise.
Barcelos (Portugal), 07.10.2010.
Nucleo Temático Educativo.
Há pessoas que morrem de saudade.
Muitas pessoas ja morreram de saudade…
Elas fixavam o olhar,
Que não incidia sobre nenhum objeto
Era um olhar através.
Olhos fixos num infinito
Que ninguém podia ver,
E só elas podiam sentir…
O sintoma era
A saudade
E o mal, chama-se Banzo.
Morrer de banzo
É sentir que nada é mais importante
Na vida que o objeto da saudade
Morrer de banzo é morrer apaixonado.
Contemplar ao longe o objeto do prazer
E nada mais ser mais importante,
Nada mais satisfazer,
Nada mais fazer sentido,
A não ser a presença daquela ausência…
Olhar fixo num horizonte
Que está além,
Impossível de chegar.
Sem mais tempo para alcançar.
Olhar dócil,
Olhar frágil,
Olhar sofrido…
Olhos que ficam só olhando,
Até que tudo escurece.
É quando a chama da vida se apaga
Numa dimensão limitada,
Para acender-se para eternidade.
Ibernise.
Barcelos (Portugal), 07.10.2010.
Nucleo Temático Educativo.