Sozinho
 
Mata-me um pouco cada segundo dessa existência
Em que me encontro distante de teus braços.
E teus abraços, teus carinhos,
Questiono-me se viver compensa.
 
Pessoas ao meu redor parecem vazias,
Como não tivesse sentido a existência.
E buscam preencher futilmente
A tortura do vazio de seus dias.
 
Torno-me uma delas imediatamente
Quando sinto estar longe de ti.
E me esforço para sozinho sorrir, futilmente.
 
Tanto quisera cá estar, tanto lutei,
Mas me vejo agora, inconseqüente,
Desprovido de meus motivos, que já não mais sei...
 
041010
 
Fábio Codogno
Enviado por Fábio Codogno em 04/10/2010
Código do texto: T2538178
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.