QUE SAUDADES!
Que saudade do laço de fita dourada
Das histórias encantadas.
Nas brincadeiras até altas horas.
Cuja luz era da lua... E das estrelas belas.
Cada dia era tão esperado!
Passava anel... Brincadeira do passado.
Lia os bilhetes da escola.
Que deixava escondido na mochila.
Emoção inocente...
Cada vez que olhava o horizonte.
Queria descobrir o mistério da via lacta.
E viajar por outras galáxias.
Que saudade... Tão viva!
Brincar com as sempre vivas.
Desfolhar o bem me quer amarelo.
Construir na areia castelo.
Que saudade... Das aventuras
E de colorir desenhos e fazer dobraduras.
Construir lindos cartazes... Comemorativos.
Naquele tempo bom e produtivo.
Hortência Lopes