SAUDADE
Sinto saudade daquele
Guarda-chuva automático,
De abrir com o polegar...
Eu vivia pedindo chuva,
Só para abrir o guarda-chuva...
Numa noite fria, ela veio,
Eu acordei e estreei
Meu guarda-chuva de botão,
Com pijama de flanela,
Chinelo de dedo, com meias,
E guarda-chuva de abrir
Com um toque de pressão,
Assim, com o dedo da mão...
A chuva durou meia-hora,
Tempo para contar uma história...
O tal guarda-chuva que se abria
Com um toque do dedo da mão,
Causa grande saudade...
Saudade do guarda-chuva...
Foi um dia embaixo dele,
Que eu lhe dei uma carona,
Levei você pela rua,
Numa sensível emoção...
Só o guarda-chuva bendito,
Testemunhou o rubor em silêncio
De nós dois inaugurando o amor...
E ainda mostrou-me o lugar
De manter ocupada a mão...
Perto do botão que o abria,
Mantendo minha boa ação...
E o futuro daí em então...
Que saudade do grande favor
Que o guarda-chuva nos prestou.
Não foi pelo aparar dos respingos;
É que daquele dia em diante,
Ao seu lado até hoje estou.
Só que eu, desastrado,
Ao invés de tê-lo guardado,
Acabei esquecendo o coitado
Nem lembro mais onde foi,
Numa tarde de calor....
Sinto saudade daquele
Guarda-chuva automático,
De abrir com o polegar...
Eu vivia pedindo chuva,
Só para abrir o guarda-chuva...
Numa noite fria, ela veio,
Eu acordei e estreei
Meu guarda-chuva de botão,
Com pijama de flanela,
Chinelo de dedo, com meias,
E guarda-chuva de abrir
Com um toque de pressão,
Assim, com o dedo da mão...
A chuva durou meia-hora,
Tempo para contar uma história...
O tal guarda-chuva que se abria
Com um toque do dedo da mão,
Causa grande saudade...
Saudade do guarda-chuva...
Foi um dia embaixo dele,
Que eu lhe dei uma carona,
Levei você pela rua,
Numa sensível emoção...
Só o guarda-chuva bendito,
Testemunhou o rubor em silêncio
De nós dois inaugurando o amor...
E ainda mostrou-me o lugar
De manter ocupada a mão...
Perto do botão que o abria,
Mantendo minha boa ação...
E o futuro daí em então...
Que saudade do grande favor
Que o guarda-chuva nos prestou.
Não foi pelo aparar dos respingos;
É que daquele dia em diante,
Ao seu lado até hoje estou.
Só que eu, desastrado,
Ao invés de tê-lo guardado,
Acabei esquecendo o coitado
Nem lembro mais onde foi,
Numa tarde de calor....