Adeus
O aceno guardado e preso existe
No recôndito do ser a sentir
A marca do adeus desistido e triste
Que preferiu o silêncio a se despedir.
E os olhos retiveram sem sorrir
O vazio que inunda e persiste
Da dor do orgulho que insiste
Em ser maior que o amor e destruir.
As lágrimas no olhar ficaram
E as entradas de tua boca se fecharam
E evitou pronunciar o que era uma verdade.
E as lágrimas todas elas ali caídas
Sob a face e os lábios estendidas
Fugiram contar que sentia saudade.