Adeus

O aceno guardado e preso existe

No recôndito do ser a sentir

A marca do adeus desistido e triste

Que preferiu o silêncio a se despedir.

E os olhos retiveram sem sorrir

O vazio que inunda e persiste

Da dor do orgulho que insiste

Em ser maior que o amor e destruir.

As lágrimas no olhar ficaram

E as entradas de tua boca se fecharam

E evitou pronunciar o que era uma verdade.

E as lágrimas todas elas ali caídas

Sob a face e os lábios estendidas

Fugiram contar que sentia saudade.

DENIS RAFAEL ALBACH
Enviado por DENIS RAFAEL ALBACH em 28/09/2010
Código do texto: T2526528
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