Eu me entrego a pequenos desesperos fúteis
E a humilhantes grandiosos apelos fáceis
É que meu olhar sempre me foge
E corre à rua imaginando que vens
Mas ainda bem que os passos voltam atrás
Porque atrás do desejo nenhuma esperança
A emoção em mim sabe muito bem
O que tem e o que não tem
E o pensamento te persegue e não te alcança
E quando uma lembrança te procura
Senta na calçada e fica olhando além
E qualquer pouco de razão me diz que é loucura
E que é inúltil esperar tanto por quem não vem
...
Tinha que ser justo deste mal que não tem cura
O amor devia sentar na calçada e esperar também...
Marcos Lizardo
Enviado por Marcos Lizardo em 28/09/2010
Reeditado em 01/08/2021
Código do texto: T2526452
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