Escravidão

Vivendo num mundo de negro

O negro com espaço literário

O negro parece mais tua cor!

Mas parece mais belo que um mistério

E uma teoria política dos escravos

Com Zumbi e negro rebelde!

Mas suas almas, nem sempre e difícil defender

No caminho nascido do sonho barraco

Teu mulato sofredor de sangue

Mal chegavam, já eram analisados como escravidão

A cada chicotada e a cada açoite, a dor da solidão

A cada ano as esperanças da liberdade se dissipavam

E o reflexo do som trazia a forte dor da servidão

Pelo negro, pelo nosso país, através do escravidão

As terras de Zumbi esta com saudade da floresta

A escravidão, aos poucos, se extinguia

Mais um nordestino com força de natureza, nascido em alagoas,

Decretada grande sonho no Brasil desperta sangue

Vi meu mundo cair e minhas lágrimas a correr

Em meu destino não tenho esperança, vejo escravidão

No coração fiquei sozinho chorando junto à solidão

Fui marcado de ferro! Escravo do amor e do preconceito!

Hoje, ainda cansado, carrego nas mãos a carta de alforria!

Diogo Loncellot
Enviado por Diogo Loncellot em 28/09/2010
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