A Tela da Saudade

Os tempos que me foram tão bonitos

e alegres como um filme de Carlitos

perderam-se, não no escuro de um cinema,

mas no que a vida guardou pra ser o tema

da solitária e insípida viagem,

neste caminho, longo na metragem

e curto na esperança.

Hoje, o que se projeta na lembrança

são as recordações que tenho, e trago,

tão velhas quanto o são o Gordo e o Magro.

Amaury Nicolini
Enviado por Amaury Nicolini em 22/09/2010
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