DA MINHA JANELA

Eu vejo o horizonte que se desdobra

E da terra se descola,

Desloca, para o mundo abraçar;

Longínquo, profundo, imenso,

Além da terra e do mar.

Aqui perto, pequenas flores

Buliçosas com seus odores.

Mais além... formigas que passam

Sôfregas, atrás da vida;

Suor, penas e cansaço...

Correm, lamentam

Com caras feias e sofridas.

Da janela...

Tudo é lindo!

Olhos fitos, extasiados,

Assim me encontro eu.

Debruçada, triste, esquecida,

Olhando lá fora a vida,

Recordando aquele adeus.

Vivianna di Castro
Enviado por Vivianna di Castro em 19/09/2010
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