SAUDADE
(Sócrates Di Lima)
 
Sei, que na distância teu olhar o infinito alcança,
Apesar das curvas da nossa vida.,
Tens  a inocência duma linda criança,
Embora seja uma mulher bem vivida.
 
Sei, que o amor nos pegou certo dia.,
Já faz tempo essa nossa real fantasia.,
Sei, que meu amor é sentinela, é vigia,
E guarda o prazer de amar por magia.,
 
Sei, que não importa o tempo que passe,
E a saudade arrebente minha paz.,
Há um bem querer mesmo que a alma disfarce,
Que o tempo com certeza não desfaz.
 
Sei, que nas noites sozinha talvez choraste,
E eu distante não pude sorver o teu pranto.,
E com isto meu sentimento, ainda,  resgate,
Dia a dia, o amor que vive em mim, em cada  canto.
 
Sei, que nada vai acabar com meu amor,
Já faz tempo que ele vive em mim.,
Enquanto durar na minha alma este calor,
E meu coração não calará tua voz, existirá, sim...
 
Sei, que o tempo pode velozmente passar,  
E a saudade não puder levar.,
Essa vontade de amar nunca vai passar,
Há de  se perpetuar mesmo que a vida nos parar.
 
Sei, Basilissa, tu és meu tesouro valioso,
Se multiplicando no cofre da minha alma ativa.,
Que jamais perderá seu valor de tão vigoroso,
E mantém acesa a chama na pira da alma que me aviva. 
 
Sei, Basilissa, que o amor é meu átomo de vida,
É quem me mantém aceso dia pós dia.,
E por amar minha esperança é lasciva,
Saudade que não morre, ainda que a vida nos separe por covardia.

(Em 09/09/2010 -as 03h13min...Registrada)
 
 
 
 
 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 13/09/2010
Reeditado em 13/09/2010
Código do texto: T2494857
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.