Meus Onze Anos

Oh! Que saudade ingrata que tenho

Da aurora de minha vida

Que os não trazem mais!

Dos momentos inesquecíveis

Que vivi naquela época

Tudo era suave

Tudo era possível!

Quão formoso era

O meu saltitar de alegria!

Em minha cama eu dormia

Com o meu coração cheio de pureza e harmonia!

Oh! Quem me dera

Eu poder parar o tempo

Tantos carinhos, abraços e beijos!

Repentinamente sem eu perceber

Foi-se embora eternamente!

Ah! Se eu pudesse parar esse tempo!

Tempo de brincar,

Correr, se machucar,

Pedir socorro.

Pedir socorro? Para quem?

Já que tudo se esvaziou dentro de mim!

O amor, alegria, carinhos, sonhos...

Em minha volta

Parecia ser tudo vazio, escuro...

Mesmo sem forças,

Busquei-o e não o achei!

Rodeava pelas ruas procurando,

A quem tanto amei,

E percebi que nunca mais o encontrarei!

Oh! Que saudade ingrata!

Do meu amado

Que é mais precioso do que ouro e prata.

P.S.: Poema feito para um concurso de poesias feita onde eu estudava...(Ficou em 2° lugar).

Começava por um verso se eu não me engano de Casimiro de Abreu, falando sobre uma idade de sua infancia inesquecivel... Meus 11 anos foi inesquecivel, pois nesta idade que perdi meu PAI, irá fazer 9 anos em 4 de Novembro deste ano que o PERDI...

Luana O Martins
Enviado por Luana O Martins em 12/09/2010
Reeditado em 12/09/2010
Código do texto: T2493994